B3 (B3SA3): mesmo com baixo volume de ações negociadas, resultado do 1T24 foi sustentado por outras fontes de receita

B3 reportou um balanço esperadamente fraco

A B3 (B3SA3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2024. Devido ao baixo volume de negociações de ações no período, o desempenho foi considerado fraco, conforme esperado. No entanto, a empresa demonstrou resiliência, sustentada por outras fontes de receita.

A receita líquida foi de R$ 2,2 bilhões, praticamente estável em comparação ao ano anterior (-1%) e com uma leve alta em relação ao último trimestre de 2023 (+0,5%). O segmento de Ações e Instrumentos de Renda Variável, principal área de atuação, registrou uma queda de 7%, devido aos volumes de negociação reduzidos.

Por outro lado, outros segmentos da empresa apresentaram crescimento, compensando o desempenho negativo das áreas com volumes baixos de negociação. Por exemplo, o segmento de Balcão cresceu 13%, impulsionado pela maior captação bancária e dívida corporativa. A divisão de Infraestrutura para Financiamento cresceu 34%, refletindo o aumento no financiamento de veículos e na plataforma Desenrola da B3. Além disso, o segmento de Tecnologia, Dados e Serviços cresceu 11%, principalmente devido à correção dos contratos pela inflação e à consolidação da Neurotech.

As despesas ajustadas por efeitos não recorrentes aumentaram 9% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 504 milhões, devido ao aumento salarial anual e à consolidação da Neurotech. Como resultado, o EBITDA recorrente caiu 3,0%, para R$ 1,6 bilhão, com uma margem de 72,3% (-2,1 p.p.). O lucro líquido recorrente foi de R$ 1 milhão, uma queda anual de 7%, principalmente devido ao desempenho financeiro.


Fonte: Money Times


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